8° Dia: Divindades e Crença
Publicado por Rowena em 02/3/2012 (5515 leituras)
A convicção na essência divina é algo inerente ao ser humano. "Toda tradição espiritual tem uma história complexa. Em vez de definir o Druidismo em termos mÃticos como uma tradição primeva de um passado distante, faz mais sentido encará-la em termos históricos como um sistema de crenças em constante renovação, sujeita a reformulações e influências externas, bem como ao impacto de experiências individuais." John Michael Greer.
O Druidismo moderno com ênfase reconstrucionista, visto como uma religião PoliteÃsta - que acredita em vários Deuses e Deusas; PanteÃsta - na crença que a natureza e todo o Universo são divinos; e Animista - na crença de que os elementos do Cosmo (Sol, Lua, estrelas) e todos os elementos da natureza possuem um espÃrito ou uma existência divina dignas de veneração. Assim como no passado, o bosque sagrado e a árvore central representam o local de culto.
A nossa fé está alicerçada no princÃpio que nos leva à comunhão ou união com uma força Criadora, Soberana e Multifacetada na forma de Deuses Celtas ou à s divindades politeÃstas, anterior à cristianização, considerados como ancestrais primordiais, ou seja, uma religião natural e étnica que representa um povo ou cultura especÃfica, embasada na natureza sagrada, que visa buscar conhecimento, sabedoria e inspiração.
Tanto os Deuses como as Deusas, possuem caracterÃsticas próprias e distintas, virtudes e saberes, conforme seus atributos, descrito nos mitos e nas lendas em cada região onde foram cultuados. Embora eles tivessem uma diversidade de deidades, seus cultos eram inerentes à tribo local, apesar de relativa igualdade, cada clã celebrava apenas as tradições pertencentes a sua terra natal, com exceção de algumas divindades pan-célticas cognatas.
Os mitos celtas por terem preservado inúmeros registros orais e escritos posteriormente, nos conectam naturalmente a essa força ancestral. Assim, por mais explicações que possamos oferecer, nunca conseguiremos explicar totalmente o que é sensorial e até mesmo intuitivo. Cada um deverá buscar sua afinidade pessoal e completar-se em sua própria fé ao vivenciá-la diariamente.
Essa é a minha visão e a jornada pessoal pelo qual podemos redescobrir os Deuses antigos, a herança de uma conexão espiritual e até mesmo familiar, e que nos faz reconhecer a crença no Druidismo que praticamos, como o chamado de uma alma poética e guerreira.
"O amor é absoluto - elemento vital para a vida humana. Só o amor pode despertar a divindade dentro de você."
E quem sabe esse seja o seu caminho também? Pois quando a alma desperta tudo se completa!
Rowena A. Senėwėen ®
Pesquisadora da Cultura Celta e do Druidismo.
Website:
www.templodeavalon.com
Brumas do Tempo:
www.brumasdotempo.blogspot.com
Três Reinos Celtas:
www.tresreinosceltas.blogspot.com
Todos os direitos reservados.
O Druidismo moderno com ênfase reconstrucionista, visto como uma religião PoliteÃsta - que acredita em vários Deuses e Deusas; PanteÃsta - na crença que a natureza e todo o Universo são divinos; e Animista - na crença de que os elementos do Cosmo (Sol, Lua, estrelas) e todos os elementos da natureza possuem um espÃrito ou uma existência divina dignas de veneração. Assim como no passado, o bosque sagrado e a árvore central representam o local de culto.
A nossa fé está alicerçada no princÃpio que nos leva à comunhão ou união com uma força Criadora, Soberana e Multifacetada na forma de Deuses Celtas ou à s divindades politeÃstas, anterior à cristianização, considerados como ancestrais primordiais, ou seja, uma religião natural e étnica que representa um povo ou cultura especÃfica, embasada na natureza sagrada, que visa buscar conhecimento, sabedoria e inspiração.
Tanto os Deuses como as Deusas, possuem caracterÃsticas próprias e distintas, virtudes e saberes, conforme seus atributos, descrito nos mitos e nas lendas em cada região onde foram cultuados. Embora eles tivessem uma diversidade de deidades, seus cultos eram inerentes à tribo local, apesar de relativa igualdade, cada clã celebrava apenas as tradições pertencentes a sua terra natal, com exceção de algumas divindades pan-célticas cognatas.
Os mitos celtas por terem preservado inúmeros registros orais e escritos posteriormente, nos conectam naturalmente a essa força ancestral. Assim, por mais explicações que possamos oferecer, nunca conseguiremos explicar totalmente o que é sensorial e até mesmo intuitivo. Cada um deverá buscar sua afinidade pessoal e completar-se em sua própria fé ao vivenciá-la diariamente.
Essa é a minha visão e a jornada pessoal pelo qual podemos redescobrir os Deuses antigos, a herança de uma conexão espiritual e até mesmo familiar, e que nos faz reconhecer a crença no Druidismo que praticamos, como o chamado de uma alma poética e guerreira.
"O amor é absoluto - elemento vital para a vida humana. Só o amor pode despertar a divindade dentro de você."
E quem sabe esse seja o seu caminho também? Pois quando a alma desperta tudo se completa!
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